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Para formar as lideranças do futuro, as empresas e as juventudes precisam estar preparadas para um mundo mais volátil e que exige cada vez mais inovação.


Convidamos a Gabrielle Teco, da Qura Editora, e Bianca Rivabem, do EBANX, para conversar com o Guilherme Ceballos, da Eureca, sobre lideranças do futuro. Se preferir, ouça nosso podcast direto no player aqui embaixo:


Qual futuro que estamos falando?

Não gostamos muito de abordar o futuro de um jeito muito utópico ou distópico. A forma utópica seria dizer que o futuro estará perfeitamente certo, enquanto a forma distópica vê as coisas de forma totalmente negativa. Provavelmente o futuro real que vamos encontrar estará no meio desses dois extremos. E, quando trazemos as empresas para esse meio, percebemos o quanto elas são importantes para a construção desse futuro. Afinal, através da economia, conseguimos decidir enquanto sociedade quais os rumos que vamos tomar. 

Quando o dinheiro está girando entre empresas, percebemos que estas têm imensa responsabilidade sobre o futuro, e influenciam nossa sociedade de forma muito direta. Por isso, é importante que as lideranças das organizações se atentem a uma temática que ficou bastante conhecida recentemente, que é a sigla ESG (práticas ambientais, sociais e de governança). Assim, as empresas que desejam uma mudança social mais próspera precisarão olhar de uma forma cuidadosa a essas práticas, que são tão importantes para o futuro.

O que as juventudes precisam desenvolver para se tornarem lideranças?

Para ajudar as juventudes e lideranças a entenderem o que precisam desenvolver, abordamos alguns pontos importantes:

#1 – coragem de enfrentar o desconhecido

No ambiente de startup, muitas pessoas jovens vêm se desenvolvendo. Antigamente, os líderes eram normalmente pessoas que tinham mais conhecimento da empresa e conhecimento técnico. Porém, essa vontade de inovar e ter coragem para o desconhecido, é uma das coisas mais importantes nas novas gerações. Os modelos inovadores de negócio trouxeram a possibilidade de exploração. As juventudes são versáteis, e precisam ter coragem para enfrentar o desconhecido.

#2 – exercitar a influência

É preciso entender que liderança é influência. As pessoas precisam promover uma influência positiva para coisas que precisam ser feitas. Exercitar a liderança é exercitar a capacidade de influenciar pessoas.

#3 – saber navegar na organização

Quando olhamos para pesquisas que falam sobre geração Z e Y, percebemos que as pessoas são muito orientadas pelos propósitos e pela vontade de transformar o ambiente em um lugar melhor. Porém, muitas vezes, a vontade de transformar não vem com uma leitura adequada do ambiente. 

É preciso entender, também, que existe uma história da organização, e que as empresas têm metas para bater no fim do mês. Portanto, é preciso pensar nos propósitos de acordo com a realidade da empresa, para trazer soluções realmente impactantes e inovadoras. 

#4 – desenvolver a adaptabilidade 

É preciso que as juventudes consigam desenvolver a adaptabilidade em um contexto de um mundo cada vez mais volátil.
No entanto, é importante que as organizações também percebam que o processo de isolamento social tem afetado as juventudes de formas diferentes, de acordo com a realidade de cada um.  Dentro desse aspecto, podemos abordar a temática da desigualdade social, observando as ferramentas que cada pessoa tem e a realidade socioambiental que se encontra. Mas podemos apontar também as diferentes realidades empresariais que cada profissão e organização se encontra.

Como as empresas podem ajudar as juventudes a desenvolverem a liderança?

É preciso que as empresas consigam ajudar as juventudes a desenvolverem suas soft skills. Antigamente, as habilidades técnicas eram muito mais importantes e valorizadas. Porém, na realidade atual, vemos um cenário diferente.

#1 – investir em autoconhecimento 

É importante ajudar as pessoas a se conhecerem melhor. Os colaboradores precisam conseguir enxergar quem eles realmente são, fortalecendo a saúde emocional.

#2 – colocar o autoconhecimento em prática

Não basta só ter o discurso e o conhecimento sobre si mesmo. É importante que as empresas ajudem os colaboradores a colocarem seus conhecimentos em prática e entenderem como agir perante suas próprias características.

#3 – investir em aprendizado contínuo

É importante que o RH entenda que as pessoas aprendem de formas diferentes, com suas particularidades. Além disso, existe um desafio na seleção de conteúdo, para que as pessoas sejam direcionadas e saibam em quais fontes buscar o conhecimento. Adotar a cultura de lifelong learning pode ser um grande diferencial para formar bons líderes.

Você pode ouvir o bate-papo completo direto no player aqui embaixo ou, se preferir, estamos nos seus sistemas de podcast favoritos:

Carolina Abreu

Redatora e ilustradora, graduada em Comunicação, faço parte do time de conteúdo da Eureca. Minha missão por aqui é escrever artigos que apontem soluções criativas e inclusivas para o ambiente corporativo, visando a construção de um futuro com maior nível de equidade e sustentabilidade.

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