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Você sabia que a liderança virtual é a nova tendência do mundo corporativo? Você não pode ficar de fora dessa!


Hoje, a realidade de muitas empresas é trabalhar de maneira remota, seja de forma integral ou apenas alguns dias da semana.

Esse é um modelo de trabalho que está sendo amplamente adotado no mercado e, segundo uma pesquisa realizada pelo espaço de coworkings Space, 55% dos colaboradores entrevistados trabalham, pelo menos, um dia na semana de forma remota.

Não poderíamos deixar de citar a estimativa que o Global Workplace Analytics trouxe que mostra que 25 a 30% dos profissionais estarão trabalhando em casa a maior parte dos dias em 2021.

Como estamos entrando na era da revolução tecnológica no ambiente corporativo, é comum nos depararmos com cada vez mais empresas adotando esse modelo de trabalho, em que a maior parte das equipes não está alocada na sede, como é o caso da Eureca.

Nós reconhecemos que essa dinâmica de trabalho não é simples e há muitas perguntas acerca dela, afinal: “como é possível gerenciar os colaboradores remotamente?”. Tudo começa com uma boa estratégia e líderes engajados. Aqui abordaremos o que você precisa saber sobre a liderança virtual!

A liderança virtual realmente funciona?

As empresas multinacionais já provaram há anos que a liderança virtual é possível mesmo com diretores e equipes a distância, e as inovações tecnológicas trouxeram ferramentas para dar total suporte ao que já funcionava bem, simplificando vários processos.

Conectar pessoas que estão em partes diferentes do mundo ao mesmo tempo se tornou natural e, com a participação de um líder de alto nível, os colaboradores continuam alinhados e focados no negócio.

O importante para uma liderança de sucesso nunca foi a autoridade, mas sim a influência e o exemplo que esse líder representa para o seu time, o que torna a liderança virtual uma realidade palpável que motiva, atrai e retém talentos.

Lembra que falamos que a Eureca também se encaixa no modelo de trabalho remoto? Pensando nisso trouxemos a Luisa Daldegan, squad leader na Eureca, para tirar algumas dúvidas acerca desse tópico:

Você acredita que a liderança virtual realmente funciona? Por quê?

Eu acredito que a liderança virtual pode funcionar muito bem, mas acho que ela tem duas premissas que são importantes para qualquer liderança, principalmente quando é feito de maneira remota:

  • Comunicação;
  • Confiança.

A comunicação é precisa para que todos os processos andem bem alinhados, respeitando os status estabelecidos para a equipe. Muitas vezes, por dependermos apenas de textos, é preciso compreender como ter uma comunicação não violenta no conteúdo escrito. 

A confiança, por sua vez, é necessária porque torna possível o controle dos processos, mesmo trabalhando de maneira remota. Na Eureca nós sequer batemos pontos, então as nossas relações são muito baseadas em confiança.

Como funciona a dinâmica do trabalho remoto na Eureca?

Aqui na Eureca nós temos como foco a autogestão, onde os profissionais têm autonomia de trabalho. Por isso que a confiança e a comunicação são premissas que devem andar juntas, porque você precisa confiar na palavra e comprometimento dos seus colaboradores, e esse sentimento deve ser recíproco deles para você também.

Há um ponto de atenção na liderança virtual que é sobre o desenvolvimento e a conexão do time. Quando estamos presencialmente, é fácil marcamos um café, trocarmos uma ideia, almoçarmos juntos, ter um momento de descontração e de formação de vínculos.

No online, às vezes as reuniões ficam muito focadas na pauta, então é importante se atentar a isso para buscar por mecanismos para que você possa criar uma relação entre as pessoas:

  • Seja no check-in, que é uma prática de início da reunião que fazemos;
  • Seja para ter um momento só para bater papo sem pauta definida e conversar um pouco sobre tudo;
  • Seja um grupo no WhatsApp focado em coisas que não tem nada a ver com o trabalho, onde as pessoas podem falar sobre o final de semana, mandar algum meme ou algum vídeo, uma música, desabafar, enfim.

Eu indico buscar esses mecanismos para que o vínculo entre as pessoas seja bem estabelecido.

Hoje, na Eureca, temos todos os processos registrados e rituais muito bem adotados, tanto para equipes grandes quanto menores. 

Sobre os canais de comunicação, é importante ter tudo organizado. Como há o compartilhamento de informações nesses canais, eu aconselho você a entregar informações de maneira acessível e clara para todos.

Nós usamos o Slack para disseminar as pautas necessárias de serem abordadas nos grupos. Com essa ferramenta, todas as informações importantes são salvas:

  • As funcionalidades do Slack possibilitam que os assuntos sejam organizados por etapas;
  • É possível inserir o assunto, data e prazo. Assim, mesmo que o colaborador não esteja participando da reunião, ele continua tendo acesso às informações e decisões posteriores.

Além de colocarmos isso em prática, acredito que o check-in é uma prática legal para os profissionais se conectarem mais como time, contar suas histórias, celebrar os resultados alcançados, mas mais do que os resultados, as pessoas envolvidas e o impacto causado, que aumentam o senso de propósito também.

Inclusive, no time remoto, é importante que haja uma atualização operacional, como saber o que está rolando nas outras áreas da empresa, quais são os pontos de destaque, saber o que será discutido nas reuniões futuras e mais. 

Podemos entrar em reuniões de outras equipes e saber o que está acontecendo nos processos de outros times. Eu acho que isso contribui por um ambiente em que haja colaboradores unidos e trabalhando de maneira colaborativa.

É sobre ser multi transparente, sabe?

Como corremos o risco de ficar muito solitários durante esse período de trabalho a distância, os rituais de compartilhamento, onde podemos ter uma troca de desafios e aprendizados de diferentes projetos, contribui bastante para a liderança virtual.

É importante dosar as reuniões também. Por serem tempos de pandemia, é preciso ter as pautas de reuniões bem definidas.

Quais são os prós e os contras do trabalho remoto?

Como a implementação do modelo de trabalho remoto é complexa, os prós e contras da dinâmica devem ser levados em consideração ao traçar uma estratégia de implementação.

Prós do trabalho remoto

Os benefícios que são vistos com o trabalho remoto envolvem:

Pró #1: equipes virtuais

As equipes virtuais abrangem colaboradores provenientes de regiões diversificadas, o que expande o time e reúne grandes talentos nas várias áreas da empresa. Com culturas diferentes são capazes de trazer soluções inovadoras para o negócio.

Pró #2: líder motivado, colaboradores a todo vapor

Com uma liderança virtual de sucesso, os colaboradores são facilmente motivados. A postura do líder é o impulsionamento que as equipes precisam para desenvolverem um trabalho de qualidade, mesmo que a distância.

Pró #3: redução de custos

A redução de custos é uma das boas consequências do trabalho remoto para as empresas, afinal, você não precisa se preocupar com o aluguel do espaço físico de trabalho e sua manutenção, nem com todos os equipamentos para criar um ambiente confortável e produtivo, por exemplo.

Para os colaboradores, por mais que haja aumento no uso de internet e energia, o trabalho remoto se mantém vantajoso porque não é necessário investir em alimentação durante a jornada de trabalho, gastos com locomoção e outros custos indiretos.

Contras do trabalho remoto

Ao contrário dos prós, os desafios a serem combatidos ao longo do processo de trabalho remoto são:

Contra #1: comunicação

A comunicação, por mais simples que seja nos dias de hoje, ainda pode representar um grande desafios para certas empresas porque, quando há falhas no sistema, esse contato é facilmente comprometido, prejudicando o alinhamento do negócio.

Contra #2: autogestão de tempo

A autogestão de tempo pode ser um problema para colaboradores que não são acostumados a ter uma liderança virtual, mas isso não os torna bons ou ruins. Esses talentos precisam de incentivos para gerenciar seu tempo de maneira adequada.

Contra #3: líderes desmotivados

Todo o ânimo e engajamento dos colaboradores com os objetivos da empresa começam no exemplo do líder. Então, foque em ter líderes motivados e dedicados. Sem uma figura de liderança como referência, suas equipes não trarão resultados.

Você realmente sabe como liderar sua equipe a distância?

Os membros das equipes são bastante diversificados e, por isso, é preciso elaborar estratégias para incentivar o laço entre eles e evitar os impactos de um time disperso.

Incentivo #1: converse sobre as expectativas de cada cargo e as funções de cada colaborador

Há dois tipos de times: aquele que você montou e aquele que você herdou. 

Quando você monta um time é preciso esclarecer o propósito da equipe e as atividades que serão realizadas. Por outro lado, quando você herda um time, você é quem precisa compreender o propósito e a visão dos colaboradores.

Esses profissionais precisam de uma orientação sólida de trabalho por estarem geologicamente distantes, então aconselhamos que você esclareça os caminhos que devem seguir para alcançar os objetivos.

Uma dica que damos é: tenha uma reunião com cada membro do time para conhecer as expectativas individuais, falar sobre as suas e estipular as responsabilidades de cada função. Apenas lembre-se que os colaboradores precisam estar alinhados entre si e com você.

Incentivo #2: crie procedimentos que se encaixam na rotina de todos os profissionais

Acreditamos ser necessário dar atenção especial a equipes que possuem profissionais de diferentes fusos horários, isso porque muitos deles têm a produtividade comprometida por precisarem do suporte de colaboradores que atuam em um fuso horário diferente.

Busque unificar os processos de rotina para não deixar os profissionais confusos ou desmotivados e invista neles com treinamentos de comunicação efetiva, melhores práticas no trabalho a distância, uso da tecnologia e mais. Essas atitudes reforçam a confiança da equipe em você.

Incentivo #3: aceite as diferenças e amortize os impactos 

Temos a crença de ser fundamental reconhecer que os colaboradores vêm de diferentes regiões e cada um tem sua cultura, experiência e pensamento. Então, para o líder, é preciso aceitar essas diferenças para amortizar os impactos.

É preciso considerar a cultura e visão de cada um e não apenas de si mesmo quando alguma decisão é feita. Isso também vale no momento das reuniões e delegação de tarefas. Se questione sobre o status social, os obstáculos de idiomas, as diferenças de fusos horários e outras diferenças culturais que podem dificultar o trabalho em equipe e que você precisa driblar para reduzir os impactos.

Será que a sua gestão remota está funcionando como o esperado?

Aqui trouxemos o Daniel Minetto, squad leader na Eureca, para responder as maiores dúvidas acerca da liderança virtual e do trabalho remoto:

Como um líder virtual sabe quando a gestão remota está funcionando de maneira eficiente?

Na minha visão, o principal indício de que está funcionando é quando não há microgerenciamento. 

A partir do momento em que o time está engajado, utilizando as ferramentas, canais de comunicação, presentes em uma rotina de reuniões, é mais fácil para focar no próprio trabalho, entender o que precisa ser feito e estar motivado com as demandas. Assim, o time vai entregar o que precisa ser feito no prazo, sem a necessidade de alguém para microgerenciar.

Como estão fora do escrito, seja em casa ou em outro ambiente, os pontos de contato são menos frequentes que os presenciais. Então, quando não tem um microgerenciamento, quando não há uma cobrança excessiva, as equipes se tornam mais engajadas, pois estão em um ambiente de confiança.

Se você quiser pensar em métricas e análises do sucesso, você precisa entender o que é importante para o seu trabalho e sua equipe. Para alguns times, por exemplo, aqueles que funcionam sob pressão, pode ser interessante ter algumas métricas sobre horas dedicadas, de entregas no prazo, entre outras. Já para uma equipe que precisa trabalhar mais com criatividade, talvez seja interessante alguma métrica que mensure bem-estar, tempo de estudo, entre outras.

No geral, o ponto principal é: se você não está microgerenciando o seu time, então você está no caminho certo. E aí você pode entender quais são as métricas que fazem sentido para você analisar, para o seu trabalho e o da equipe ser concluído. 

Quais são as ferramentas de trabalho indispensáveis para um líder virtual e sua equipe?

Em relação a ferramentas, tem um trio de ferramentas que eu amo muito que é o tradicional pacote Office: Word, Excel e PowerPoint. 

Sobre ferramentas online, eu conheço G Suite do Google, que tem o Google Docs, o Google Sheets e outras ferramentas que são muito boas. Tem também o da própria Microsoft. Essas últimas ferramentas, na minha visão, são as principais. 

Tanto o líder quanto o time precisam criar documentos que terão validação e que serão compartilhados para sugestões e alterações. Então, encontrar uma ferramenta de co-criação online é um bom caminho.

Ao usar softwares offline, você prejudica muito a eficiência do time,corre risco de perder informação e a gestão de conhecimento é prejudicada. 

A primeira dica é encontrar as ferramentas básicas do dia a dia, que na minha visão é o pacote Office online.

Em relação as ferramentas de comunicação, é muito legal entender quais são os canais que você consegue se comunicar com a equipe. Pode ter um canal oficial da empresa, tipo o Teams ou o Slack, ou o Podio e vários outros.

Uma coisa que acho interessante é você criar canais de comunicação para diferenciar cada escopo do que você está trabalhando. Se a sua equipe trabalha com vários projetos simultâneos é bacana criar canais específicos de cada projeto. Também vale a pena deixar um grupo separado para reunião do time, para bate-papo e chat. 

Também é muito importante entender qual é o canal de comunicação para as videochamadas, tem o Google Meets, o Teams, o Zoom e, se não me engano, o Slack também faz chamadas de vídeo agora.

O meu conselho é você buscar por alguma ferramenta de videochamada para se conectar com a sua equipe com frequência. As mensagens são boas, os e-mails são bons, mas é muito importante, para a liderança virtual, ter uma periodicidade de reuniões que tragam o tato da fala, da visão, etc. 

Só é preciso ter cuidado para não ter muitas reuniões, isso é um deslize comum. Às vezes estamos achando que, por estar no mundo virtual, precisamos estar super conectados o tempo todo e fazendo mil reuniões por dia, mas não é bem assim. Isso acaba com a produtividade, é preciso ter um equilíbrio. 

Então, recapitulando, seria:

  • Uma ferramenta de comunicação por mensagem, podendo ser até o WhatsApp Business, que é bom para ter muitos grupos;
  • Uma ferramenta de videochamada;
  • Ferramentas de construção e criação de materiais online, que aí vem o Excel, o PowerPoint, o Docs, tudo digital. 

Depois disso vai muito de cada função, se vocês utilizam algum software, treinem bastante. Se vocês utilizam algum tipo de ferramenta financeira, então pratiquem para usá-la com frequência, mas no fim isso é muito mais específico de cada equipe.

Qual é o maior desafio de um líder virtual e como driblá-lo?

Em relação ao maior desafio, eu vejo que é muito liderar com empatia para criar um ambiente de confiança onde as pessoas podem performar melhor. 

Eu digo isso porque, quando o time está no mesmo ambiente corporativo, presencial, estão lá 8 horas por dia juntos, com o foco em trabalhar, mas quando está cada um na sua casa ou em outro lugar, cada pessoa está em um contexto de vida diferente, com desafios diferentes.

Enquanto você estiver trabalhando, pode ser que uma pessoa do seu time esteja resolvendo algum problema, cozinhando ou fazendo qualquer outra coisa, e você precisa criar um ambiente onde não estar trabalhando em horários que você normalmente estaria não tem problema, está tudo bem, tipo: “Vai lá, resolve seus problemas, você sabe o que tem que fazer e você sabe qual é o prazo e é isso aí, confio em você para o que vai me entregar.”

Se você criar um ambiente de confiança com a sua equipe, vai promover um espaço onde as pessoas vão se sentir confortáveis para trazer as dores, os desafios, os problemas dessa nova rotina, para melhorar sua performance e trazer mais resultados.

Portanto, na minha visão, o desafio é muito disso, de você ter empatia com o time, entender que eles estão passando por contextos diferentes e criar um ambiente que seja seguro.

Trazendo um exemplo, no meu time temos uma rotina bem definida de reuniões. 

Temos uma reunião no começo da semana, na segunda-feira, que é mais longa para definir tudo o que vamos fazer na semana. Na terça, na quarta e na quinta, nós temos uma reunião de 15 minutos às 9:00. Na sexta-feira, a gente tem outra reunião no final do dia, onde revisamos tudo que rolou na semana e começamos a planejar a próxima.

Durante a reunião, a gente sempre faz um check-in para trazer um pouco de presença para o momento, entender como foi a semana. Aí teve uma dessas sextas-feiras que eu perguntei como foi a semana, como eles estavam, e percebi que o meu time estava cansado. Tinha sido uma semana um pouco mais puxada, a energia deles não estava muito boa, dava para perceber tanto na fala quanto no tom de voz deles e nas expressões.

Como o time não estava bem, eu sabia que não adiantava forçar a barra, não adiantava eu querer cobrar e fazer essa reunião para pedir resultados, entender como foi a semana e depois planejar a semana seguinte.

Então, quando terminamos o check-in eu falei: “gente, eu estou sentindo que não estamos muito bem hoje, vamos encerrar aqui a semana, não vamos fazer a reunião. Na segunda-feira conversamos sobre como foi a semana e o que vamos planejar.Podemos até, talvez, ficar um pouquinho a mais, mas agora vamos todo mundo descansar e é isso aí.”

Encerramos aquele dia, fomos descansar e, na semana seguinte, nos reunimos no mesmo horário. Não ficamos mais tempo na reunião, fomos mais produtivos e estávamos renovados.

Portanto, liderar com empatia e criar esse ambiente seguro é um desafio muito grande no mundo virtual.  É muito de você saber ouvir as pessoas, entender as necessidades e, principalmente, entender que o contexto de cada uma delas estará diferente.

Você tem algum conselho para líderes que estão fazendo a implementação virtual agora?

Se vocês tiveram uma visão de liderança super heroica algum dia, desliguem dela. 

Vocês estão entrando em um ambiente novo que provavelmente nunca viveram, então vocês não sabem como vai ser, e aí está tudo bem vocês não saberem. O importante é que vão descobrir isso, e não descobrirão sozinhos, vocês descobrirão com os seus times.

Então, o meu conselho é: entrem nesse mundo com os braços e as cabeças abertas para vocês entenderem o que funciona, o que não funciona, o que pode ser diferente, o que podemos trazer do mundo presencial para o mundo virtual, tudo isso!

Se vocês sentirem que algo não está funcionando, não tenham medo de mudar. 

Por exemplo, não é só porque, presencialmente, vocês tinham costume de, durante a reunião, fazerem piadinhas, que isso pode funcionar em um ambiente virtual. Talvez, por vocês não estarem lado a lado, perca um pouco a graça e fique aquele momento constrangedor. 

Um outro exemplo é, se vocês tinham o costume de almoçar juntos e sentiam que esse tempo era importante para fortalecer as relações, pode ser que almoçar juntos virtualmente não seja algo muito confortável. Às vezes trocar o almoço por um momento de happy hour pode ser melhor.

Entendam se os costumes que vocês tinham como equipe funcionam no mundo virtual e, se não funcionar, tudo bem, abandonem esses e encontrem novos! Vocês, juntos, entenderão aos poucos como conseguirão performar como uma equipe novamente.

Veja bem, talvez uma rotina que começava às 9h funcionava bem porque estavam presencialmente, agora não funcione mais porque, talvez, uma pessoa do time tenha que cuidar de uma criança, do animal de estimação e tudo isso.

Portanto, revejam rotinas, revejam ferramentas, vão testando, vão encontrando o que se adapte melhor e sempre venham com essa visão do tipo: “estou liderando vocês, mas também estou aprendendo a fazer isso da melhor forma porque também é muito novo para mim, então preciso que me falem se está funcionando, e se não tiver, beleza, bora mudar, está tudo bem!”

A dica é essa aí: se desvinculem da ideia de que vocês resolverão tudo, que vocês são a liderança super heroica. 

Entrem nesse mundo de braços abertos e prontos para fazer qualquer mudança que seja necessária, porque vocês têm que testar, experimentar, ver se dá bom. Se der bom continua, se não der bom, muda, e assim por diante!

Chegamos ao final de mais um artigo. Se você quiser saber mais sobre as consequências da pandemia no dia a dia do trabalho, indicamos você assista nosso webinar gravado: Fernando Ladeira e Marcelo Nóbrega trazem suas visões sobre ‘o novo normal’!

Mari Taketa

Oi, eu sou a Mari! Sou do time de redatores web da Eureca desde março/2020. Meu foco é desenvolver conteúdos de valor sobre Recursos Humanos e o mundo corporativo, sempre buscando mais conhecimento para agregar relevância ao seu negócio!

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