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Trabalhar a marca empregadora é essencial para atrair e reter talentos no mercado. Ao conectar a marca às juventudes, é importante estruturar as estratégias e caminhos que a organização deve tomar.


Para falar sobre marca empregadora e juventudes, Kamilly Oliveira (liderança em Eureca), convida  Lígia Shimizu (consultora de experiência em marca empregadora da Renner), e Leonardo Pierette (especialista global da marca empregadora e talent brand do Nubank). Se preferir ouvir nosso conteúdo através do nosso Eucast.


O que é marca empregadora e por que importa?

Toda a marca pode ser vista por três lentes diferentes:

  • Marca institucional é como as pessoas vêem a empresa enquanto instituição, até mesmo dentro do mercado de ações;
  • Marca de consumo: é como os clientes percebem a marca, como e porquê a consomem;
  • Marca de empregadora: é como as pessoas entendem aquela marca enquanto empregadora, é a percepção do quanto gostariam de trabalhar naquele lugar. 

Ou seja, a marca empregadora representa as associações atreladas à imagem da organização enquanto ambiente de trabalho. Se a imagem for positiva, é provável que a marca atraia diversos talentos com um fit cultural bastante alinhado.

Por muito tempo, as organizações trabalharam apenas em desenvolver estratégias para alavancar a marca institucional ou de consumo, preocupando-se em aumentar o número de vendas. No entanto, se esqueceram de trabalhar em como essa marca poderia ser atrativa para os melhores talentos do mercado. 

Ter estratégia para cada uma dessas lentes é conseguir trabalhar,de fato, a marca como um todo. Afinal, não há como querer oferecer o melhor produto ou serviço sem ter colaboradores engajados para que isso aconteça. A forma como comunicamos e desenvolvemos a marca empregadora é o ponto máximo entre pessoa e negócio. 

Como conectar a marca empregadora com as juventudes?

Quando enquadramos a “nova geração” no aspecto da geração Z, entendemos que ela já ocupa 40% da nossa força de trabalho. Ou seja, a “nova geração” não está por vir, ela já está aqui e já se estende a grande parte do mercado. 

Em um mundo cheio de transformações rápidas, acreditamos que as pessoas que serão mais bem-sucedidas no futuro, são as que têm a capacidade de resolver problemas transdisciplinares. As juventudes, por sua vez, têm desenvolvido a capacidade de adaptabilidade e o interesse em diversos assuntos. Empresas do futuro precisam estar prontas para receber essas novas gerações multi-carreiristas e multidisciplinares.

O primeiro ponto para que as organizações se conectem a essas pessoas, é entender como elas se comportam e quais seus desejos reais. O que as juventudes estão esperando? Quais as necessidades? A partir desse entendimento, vem o alinhamento de expectativas e a sinceridade das governanças em manifestar o que, de fato, os talentos irão encontrar dentro daquela organização. 

Marca empregadora e proposta de valor

Quando falamos de conectar a marca empregadora com um público mais jovem, estamos falando de conectá-lo com a proposta de valor da organização. 

A proposta de valor vai mostrar o que a empresa tem de especial, quais os pontos fortes e o que tem a oferecer. O desenvolvimento dessa ideia é essencial para a estratégia e planejamento do negócio, definindo quais são seus pilares de atuação e quais práticas adota diante do público interno e externo. São os valores e princípios da empresa que vão nortear esse caminho.

Ao abordarmos proposta de valor em marca empregadora, existem três grandes pilares que devem ser avaliados:

#1 o que a empresa quer oferecer?

Para definir o que a empresa oferecerá ao colaborador, os gestores devem pensar em como querem que a marca seja vista e qual caminho quer seguir. Qual a cultura, remuneração e proposta de trabalho que a organização oferecerá? 

#2 saber o que, de fato, a empresa pode oferecer

Nem sempre a organização pode estar onde quer estar. No entanto, pode destinar alguns esforços para traçar a rota desejada. 

#3 o que os talentos estão buscando?

Se a companhia deseja se conectar com a força de mercado jovem, deve entender o que as juventudes estão buscando. Qual o estilo de trabalho, cultura e caminhos de desenvolvimento que os talentos esperam das organizações?

Conclusão

Desenvolver a marca empregadora dentro das organizações está diretamente relacionado à autenticidade e unicidade da sua organização. Para se conectarem com as juventudes, as empresas devem analisar qual o comportamento de jovens talentos e o que buscam dentro das organizações. 

Uma cultura forte, com valores e estratégias de marca empregadora bem estruturadas, trará resultados de conexão cada vez mais fortes, atraindo os talentos de maior potencial. 

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Carolina Abreu

Redatora e ilustradora, graduada em Comunicação, faço parte do time de conteúdo da Eureca. Minha missão por aqui é escrever artigos que apontem soluções criativas e inclusivas para o ambiente corporativo, visando a construção de um futuro com maior nível de equidade e sustentabilidade.

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