Um posicionamento de marca para talentos diversos é um passo muito relevante para o processo de atração e seleção de pessoas. Mas além disso, se faz necessário elaborar ações estruturais e autênticas para atingir o melhor resultado. Como desenvolver uma boa estratégia de youth branding e se conectar verdadeiramente com as juventudes?
Acreditamos que a juventude de forma geral é empreendedora e evangelista da dispersão de informações e evolução da tecnologia. Por isso, fazer parte positivamente deste ambiente dinâmico é um desafio crescente para as organizações.
Coerência, humanidade e comunicação são as chaves para o sucesso desse relacionamento entre jovem e empresa. E é nessa intersecção que a Eureca se encontra, com experiência e histórias de sucesso.
Experiência essa de todos os nossos anos de existência com o nosso foco principal: jovens. Algo construído por e para um propósito central, que é nossa razão de ser: existimos para empoderar a juventude que vai liderar as organizações e empreender as transformações que a sociedade precisa.
E qual é o papel das empresas nesse cenário? Unir-se à juventude e potencializá-la. O Youth Branding surge exatamente para isso.
O que é um jovem talento?
Os jovens podem ser uma força muito positiva para o desenvolvimento global quando recebem educação de qualidade e oportunidades para prosperar. Hoje existem 1,2 bilhão de jovens de 15 a 24 anos, o que representa 16% da população mundial.
De acordo com a pesquisa do Conselho Nacional da Juventude, o CONJUVE, apenas 73% dos jovens que trabalhavam antes da pandemia continuam trabalhando. Desses, 16% tiveram a carga horária reduzida. A proporção é ainda menor entre os jovens pretos: apenas 69% continuam trabalhando.
Bem no momento em que deveríamos estar aproveitando a nossa força jovem, o cenário não é otimista, e a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus piora ainda mais a situação.
Os jovens também estão sentindo os mesmos receios. Ainda segundo a CONJUVE, 34% dos jovens estão pessimistas em relação ao futuro após a pandemia, 27% estão otimistas e 37% estão neutros.
Mas ainda há tempo! Para o país tentar tirar o melhor dos 15 anos que restam do bônus demográfico, é preciso investir em ações para aumentar a oferta de emprego e universalizar a educação de qualidade.
Mas será que realmente valorizamos a força jovem que tanto acredita em um futuro melhor?
A Eureca entende que é preciso garantir a qualificação dos jovens e estimular o engajamento que eles já demonstram diante das mais diversas causas. É possível aproveitar esse combustível em busca de um mundo mais justo, mais diverso e mais inclusivo. Principalmente no Brasil, precisamos lutar para nos beneficiar desse bônus demográfico.
Por que youth branding?
Dado que o jovem de hoje será amanhã o trabalhador na faixa etária mais produtiva, a atenção deve voltar-se não apenas para as competências fundamentais desenvolvidas mais cedo na vida, mas também para a aprendizagem que ocorre no emprego e em programas de capacitação. Três tipos diferentes de competências – cognitivas, técnicas e socioemocionais – são essenciais, como ressalta o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2018.
Com isso, entender como todos os agentes sociais influenciam nesse complexo problema de transformar o potencial desse grupo em potência requer uma visão sistêmica e demanda, acima de tudo, noção da importância e dos pontos positivos de investir nessa bandeira.
É mais importante do que nunca abraçar e explorar os benefícios que os jovens trazem para o seu negócio. Com essa intenção, a campanha “Ouse Sonhar” da UNICEF elaborou um documento citando os benefícios de se contratar jovens talentos:
- Nova energia e perspectiva;
- Desenvolvimento da força de trabalho;
- Melhor aproveitamento de recursos;
- Avanço da tecnologia e adoção antecipada;
- Adaptabilidade e agilidade;
- Aumento nas classificações de cidadania corporativa.
Por conta disso, organizações estão se movimentando para gerar bons relacionamentos com esse público a partir de estratégias de employer branding para construir uma marca que se conecte com essa persona.
De forma simplificada, é adequado considerar o employer branding como uma estratégia que visa a construção e a manutenção da imagem positiva da empresa. A diferença é que o alvo não são os clientes finais, e sim os colaboradores.
É óbvio que as iniciativas não podem ser dissociadas, até porque o fato de a empresa ser reconhecida como uma boa empregadora interfere favoravelmente na percepção que os clientes finais têm sobre a marca também.
E não se pode duvidar da importância de se contar com uma área de RH que tenha essa visão mais estratégica de suas atividades, porém um projeto bem-sucedido nessa área precisa do envolvimento de todos os setores da empresa.
Os desafios culturais de atração e retenção
Entendida a importância de fazer com que a empresa figure entre as mais desejadas para se trabalhar, vale ressaltar que um projeto de employer branding precisa ser construído a partir dos pilares estratégicos da empresa, ou seja, deve ser orientado pela sua cultura empresarial.
A cultura organizacional define o que é a empresa e porque ela é, e esses pensamentos devem ser compartilhados com os colaboradores para que as definições sejam praticadas e reforçadas diariamente. Para que elas se tornem estratégicas e diferenciais é preciso trabalhar na gestão da rotina dos colaboradores, que certamente a divulgarão e atrairão mais jovens talentos para o ambiente.
Essa cultura precisa ser pensada a partir de pontos essenciais comuns, como a crença da empresa a partir da convivência dos grupos, os valores pregados, os costumes exercidos e os ritos e cerimônias existentes. Sendo assim, é possível delimitar características reais que tenham identificação com a organização e sejam o espelho e essência da empresa.
Diante desse cenário, o profissional de RH é peça-chave e deve protagonizar o desenho desse processo junto às lideranças da organização.
Por vezes o setor de recursos humanos é confundido apenas com tarefas burocráticas, papéis e prestações de contas, mas é preciso entender que esse setor é muito mais que isso e é vital para o andamento da organização.
Independentemente do tamanho da organização, os gestores de RH têm atribuições valiosas para o funcionamento dos negócios, buscando manter a equipe competente e alinhada para que sejam capazes de atender as necessidades e objetivos da empresa.
Marca empregadora jovem
Atrair e selecionar juventudes vai além de abrir vagas e analisar currículos. É preciso ter habilidades para conhecer e extrair o máximo dos candidatos, avaliar seu perfil comportamental e identificar os valores e objetivos em comum com a organização.
E mais do que atrair e contratar boas pessoas é preciso ter um trabalho eficaz de desenvolvimento e retenção de talentos, garantindo a eficiência na organização. Essa frente é feita através de políticas estabelecidas pelas lideranças e pode englobar desde salários e benefícios até formas de reconhecimento e valorização dos colaboradores.
Além disso, o gestor de RH deve levar em conta também o momento de promover e dar novas oportunidades para jovens talentos que já estão dentro da empresa.
O sucesso do Youth Branding estará diretamente relacionado à humanização e à autenticidade da sua organização. Uma cultura forte servirá como base para a criação das estratégias que mais se encaixam dentro do contexto da empresa e ao mesmo tempo mais se conectam com jovens talentos com potencial. A sua marca empregadora está preparada?
A Eureca pode te auxiliar nesse desafio! Saiba mais como a Eureca consegue conectar a sua empresa às juventudes.