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Vivendo um momento de crise, em que muito daquilo que forma a nossa rotina e conduz a nossa identidade sofre um abalo(do cancelamento de rolês até aquela aula da faculdade que nem era tão boa assim, mas você já sente saudades pacas), ficamos nos perguntando como seguir em frente. Se todos os dias vão ser iguais, que diferença faz se levanto cedo ou tarde? Se faço uma refeição no horário regular ou não? 

Nessas horas, sentimos que tudo está fora do nosso alcance e controle, que a rotina de antes perdeu o sentido. Talvez até tenha mesmo. Talvez tenhamos que criar uma nova rotina e descobrir um novo propósito. Fato é que não importa o momento da nossa vida, termos autoconsciência e sabermos nos auto liderar pode e muito nos ajudar a lidar com essas adversidades. Não estou falando para a gente fingir que está tudo bem. Um pouco de confio, entrego, surto e agradeço faz parte. Mas é nesse momento da busca por entender como lidar com o imprevisto, que você pode acabar descobrindo aspectos novos sobre si mesmo. Inclusive, uma dificuldade de liderar a sua própria vida. 

Liderança de si

Vamos lá. Liderança não é sobre cargo, sobre ser super herói ou heroína. Na arena da vida, como Brené Brown se refere ao estar vivo, que é pisar na arena e ter disposição de se expor e lidar com as adversidades, quaisquer que sejam elas, não tem essa de fantasia de capitã Marvel. Tem muito desafio, suor e jogo de cintura. 

Liderar a si próprio é a sua capacidade de olhar para dentro e entender “opa, isso aqui não tá muito bom não” e “nossa, mando bem nisso e nem sabia, que massa!”. É ter controle das suas emoções e atitudes, entender o contexto do qual você faz parte e como você escolhe se comportar. E isso não é fácil. Só que também não é impossível. 

Para ficar mais didático, vamos de premissas. A Eureca faz parte do Grupo Anga, que além das empresas conta com o Instituto Anga. O Instituto tem um prêmio, o Valuable Young Leaders e o curso de formação de lideranças, que possui o mesmo nome, só que com program, em inglês, ao final, pra ficar mais hipster. Pois bem. O Valuable Young Leader criou um material sobre liderança e na parte do Liderança de si, ele tem três premissas: autopercepção, autoconsciência e domínio emocional. 

Autopercepção é basicamente domínio sobre suas fraquezas e forças. É você ser capaz de reconhecer quando mandou bem ou quando mandou mal. Veja, não é sobre culpa ou ego. É importante um desprendimento aqui. Um olhar um pouco mais frio para que você seja capaz de reconhecer, de verdade, suas fraquezas e forças, admitindo que nem sempre mandamos bem e que sempre tem algo em que somos o nosso melhor. 

A autoconsciência envolve os seus valores e suas atitudes perante os seus objetivos. Então, eu me reconheço enquanto indivíduo, sei dos meus valores e ajo de maneira coerente com o meu propósito. Ótemo. Seria fácil se no meio disso tudo não surgisse uma pandemia que levou a sério demais a brincadeira do cancelamento e decidiu colocar geral dentro de casa. 

No meio desse processo aí, acontece muita coisa que vai sim, mexer com os nossos sentimentos. É aí que entra o domínio emocional. O reconhecimento das suas emoções e controle sobre seus impulsos. Não é reprimir eles. Mas entender seus sentimentos, de onde eles surgem, como, quando e lidar com eles da melhor maneira possível, pensando antes de agir. 

Beleza? Então, vamos de autogestão agora. 

Autogestão 

Você espera que te digam quais são as suas entregas ou você corre atrás para saber o que precisa entregar em determinado período e projeto? 

A autogestão parte do pressuposto de que a pessoa tem autonomia e organização suficientes para que ela mesma entenda o que deverá executar dentro do projeto do qual participa. Isso não significa sair assumindo responsabilidade por tudo e, sim, de ser capaz de enxergar necessidades e demandas que cabem ao seu papel, à sua função e gerir as entregas e o que estiver dentro dessas atividades. Vamos de exemplo. Se você faz parte de um projeto universitário de pesquisa, você espera o seu coordenador marcar reunião e te dizer o que e quando você deve fazer a sua tarefa? Ou na reunião do projeto, você já apresenta suas ideias, o que acredita que possa entregar e depois disso, gere suas atividades dentro do tempo que você dispõe? 

Aqui, dá para pensar num combo de autonomia + proatividade = autogestão

Ser capaz de antecipar que uma entrega não será possível de ser realizada porque alguma atividade depende de outra pessoa que não está cooperando e repensar suas prioridades é uma característica de quem sabe se autogerir. Batendo um papo com a Lu Daldegan, responsável pela gestão de pessoas aqui na Eureca, ela compartilhou várias dicas e pontos de atenção sobre o que é viver autogestão na vida remota. Se você não sabe, a Eureca é remota desde sua criação. Todos nós aqui trabalhamos de casa ou de qualquer outro lugar. Não temos uma sede e só nos encontramos presencialmente uma vez por mês em SP (inclusive, saudades time Eureca <3) #acabalogocovid. 

Lê só o que  a Lu falou sobre autogestão: 

“Autogestão e liderança de si representam um desafio a mais para uma vida remota, pois exigem de você uma grande quantidade de autonomia responsável. Destacaria como palavras-chave desse desafio: constância, alinhamento de expectativas e  autoconhecimento. Você precisa se conhecer super bem para gerir o seu dia da melhor forma. Ao mesmo tempo, precisa levar em consideração as necessidades do time e dos clientes para não deixar ninguém na mão. Achar esse ponto de equilíbrio exige maturidade e consciência.”

Você pode trocar cliente por docentes da faculdade ou colegas dos projetos voluntários. A ideia é conseguir criar a melhor rotina para si, levando em conta o outro. Mas, calma lá que sobre vida remota a gente ainda tem mais coisa para te contar. 

Vida remota 

Se você ainda não ouviu ou mesmo não sabe, a Eureca tem um podcast para chamar de seu, o EuCast. Nele, convidamos pessoas do time Anga de acordo com o tema do episódio para falar sobre assuntos do universo das juventudes. Digamos que, com tudo o que tem rolado, vida remota andou e anda bem alta. 

Pois bem, se você curte uma companhia em tempos de #fiqueemcasa, ouça ao nosso episódio #28, chamado: vida remota, comofas? Porque somos engraçadinhos mesmo. Nele, a Manu, atual coordenadora do time de produto da Eureca, compartilha suas experiências de pessoa que vive o trabalho remoto há bastante tempo.

Inclusive, para te provar o tanto que a Manu é massa e manja dos paranauê da produtividade em casa, eu fiz umas perguntinhas para ela, pedi umas dicas marotas e vou contar elas para vocês agora mesmo:

Acredito que um grande desafio é entender seus limites, quando se trata de horas de trabalho x horas de não trabalho. É importante você conseguir analisar para onde seu tempo está indo porque sabemos que não é porque estamos na frente do computador que estamos realmente trabalhando. Faça uma coleta de dados das suas atividades e quantidade de tempo que investe nelas por, no mínimo, duas semanas para então você usar esses dados a seu favor. Entender os números vai te fazer encarar a realidade e assim você não poderá criar desculpas pra dizer que não tem tempo ou que tem muitas coisas pra fazer, mas sim quantas coisas tem pra fazer, quanto tempo cada uma leva e o quanto você pode ter leveza para encarar essas atividades”. 

Lembra do papo da auto liderança ali de cima? Pois é. Você só vai saber a melhor rotina para si, se souber o que funciona ou não para você, dentro do espaço e dos recursos disponíveis que você tem, levando em consideração as pessoas com quem você trabalha. 

Além disso tudo, vale o alerta para a importância do cuidado do seu bem-estar e da sua saúde mental. Sobre isso, a Manu também tem umas dicas. “Tenha paciência, pois você vai precisar sempre adaptar a sua rotina, porque amanhã você não é o mesmo de hoje e suas necessidades sempre serão diferentes. Se conheça, teste rotinas diferentes, pausas diferentes… quanto mais você experimentar, mas vai fazer as coisas se encaixarem de um jeito que funciona pra você. Não se compare com outras pessoas, elas não são você. Você é único, seu jeito de ser e viver são únicos. Você pode sim se inspirar em pessoas que você conhece, mas fazer as coisas como elas fazem pode não funcionar pra você. Peça ajuda. Procure um amigo, amiga, colega, primo, tia… enfim, provavelmente você tem pessoas que estão enfrentando os mesmos desafios que você. Por quê não aproveitar esse momento para descobrir coisas de maneira coletiva? Mesmo que longe, juntos.”

Baita dica, vai? Então, aproveita, reflita e conta para a gente se esse artigo foi útil e como tá sendo o processo de colocar as dicas aqui em prática.

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Mafê

Jornalista mineirinha, mais conhecida como Mafê do time Eureca, é responsável por tudo de conteúdo que você, jovem, vê nos canais Eureca, além de acalentar o seu coração com a nossa newsletter, a The Talk.

6 Comentários

  • Carlos Sales disse:

    De fato vale mais investirmos nossa energia vital em pensamentos de amor prosperidade e não em fatos e notícias negativas. Ao mesmo tempo entendo e concordo que precisamos ter paciência com nós mesmos! Sempre refletindo, testando e se reajustando. Somos humanos, imperfeitos mais sempre em busca de nos tornamos pessoas melhores. Vlw 😉

  • Viatslayne disse:

    Esse artigo sem dúvidas foi um sucesso! Adoro essas dicas. Obrigado ao time eureca.

  • Barbara Santana disse:

    Muito bom! Gostei das dicas práticas!

  • Amanda Araújo disse:

    Excelente!

  • Italo Paiola Magnossão disse:

    Ótimo texto!

    Muito bom ter leituras tão boas nesse contratempo que estamos vivendo, aqui vai o meu muito obrigado, Time Eureca.

  • Yohana Menezes Manfredi disse:

    Artigo muito bom para esse momento que estamos vivendo, principalmente com a volta das aulas e projetos extracurriculares, ter esse autoconhecimento e pensar em autogestão são de extrema importância para fazer tudo fluir aqui de casa!

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