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Para impactar as diversas juventudes do Brasil, acreditamos que processos seletivos educativos são muito importantes. Por isso, o desenvolvimento de talentos durante o processo de seleção faz parte da nossa essência enquanto empresa e do modo como entregamos valor. Isso gera uma experiência positiva para a pessoa que decidiu se conectar de alguma forma com a sua organização e também fortalece o seu employer branding.


Mesmo não sendo uma grande novidade no mercado, uma das tendências de RH que se manteve para 2021 foi a formação contínua dos colaboradores. Até antes da pandemia e dos desafios de inclusão digital, o treinamento e desenvolvimento (T&D) da equipe já fazia parte da rotina dos gestores de recursos humanos.

O que surgiu como evolução dessa tendência nos últimos anos foi a ideia de antecipar e incorporar esse investimento também para os candidatos a colaboradores, frente atualmente conhecida como educação e seleção (E&S). Mais do que nunca, isso tornou-se um tópico relevante dentro das organizações e também para quem busca trabalhar em uma empresa que se preocupa desde o dia zero com a sua equipe.

Segundo pesquisa do Linkedin, 75% dos candidatos buscam saber mais sobre a marca empregadora antes de se inscreverem para uma vaga disponível. Por isso, a estratégia de gestão de pessoas e o posicionamento de imagem da sua organização devem estar em constante movimento e precisam começar muito antes da divulgação de um processo seletivo, como por exemplo com iniciativas de educação e seleção que comecem desde o início do relacionamento da sua empresa com as juventudes.

Por que desenvolver enquanto atrai e seleciona?

Segundo o estudo “Competências e Empregos – uma agenda para a juventude”, do Grupo Banco Mundial, em tempos de crise financeira e econômica, os mais jovens costumam ser os primeiros a serem atingidos pelas demissões e, durante uma retração econômica prolongada, têm dificuldade de encontrar um novo emprego.

Em paralelo, boa parte das organizações está buscando mergulhar no mundo digital para ganhar escala, competitividade, visibilidade e sustentabilidade. Mas a rapidez com que novas tecnologias surgem e precisam ser implementadas não é a mesma com que as pessoas se capacitam para liderar essas mudanças.

Nesse encaixe entre as novas necessidades do mercado e profissionais aptos a exercer essas funções, existe uma grande lacuna de habilidades que atualmente não consegue ser suprida. É o famoso skill gap, essa ausência de competências que são timidamente desenvolvidas por parte do segmento de educação tradicional. 

No Brasil, a nova fronteira de habilidades está relacionada à tecnologia. Apesar de o país enfrentar um desemprego recorde devido à pandemia, a área de tecnologia da informação disparou em 2020. Mas independentemente do nível de transformação digital, as empresas já identificam uma necessidade significativa de atualização da sua força de trabalho para aprender e se adaptar. De fato, o estabelecimento de uma cultura de aprendizado é uma mudança mais que necessária para desenvolver o(a) profissional do futuro.

Com isso, quanto mais cedo a organização puder capacitar as pessoas, melhor. Ou seja, gerar conteúdo e conhecimento desde o processo seletivo pode ser uma poderosa ferramenta para fortalecer essa cultura e impulsionar o desenvolvimento do seu futuro time. Além disso, posicionará a sua marca como criadora de experiências práticas e ambientes de crescimento.

O que é educação e seleção?

O pilar de formação contínua tem como base o “lifelong learning”, termo que busca transformar a ideia de que o aprendizado termina quando o estudante sai da sala de aula ou recebe um diploma. Se traduzido, refere-se ao aprendizado durante toda a vida, caminho que vai na direção oposta da mentalidade pré-globalização, quando profissionais se formavam e já estavam aptos para trabalhar nas suas áreas.

Entre os benefícios apontados por pesquisas, como a “Lifelong learning; why do we need it?”, da Universidade de Teerã, estão maiores salários para os profissionais que se mantêm atualizados e maior capacidade de adaptação, o que também garante mais oportunidades de emprego, já que novas carreiras e habilidades são requeridas a todo tempo.

A prática de buscar sempre novos aprendizados leva também a benefícios na vida pessoal, garantindo que as pessoas estejam sempre atualizadas com as novas teorias, tecnologias, metodologias ou ferramentas. E a partir dessa premissa é possível idealizar e executar um processo seletivo que vai além do objetivo de avaliar pessoas e traz a aprendizagem como pilar da jornada do participante.

O Jeito Eureca de criar desafios que ensinam é pautado na Teoria do Flow, do conceituado psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi. Flow, que do inglês significa fluxo, é uma condição de foco absoluto que torna qualquer atividade espontânea e produtiva, um estado mental atingido quando se está totalmente envolvido em uma atividade. Por isso, para cada etapa proposta a uma pessoa candidata, há algum conteúdo que auxilia no desenvolvimento da competência exigida, proporcionando dinamicidade e interação durante a experiência.

A conexão entre ESG e a atração de jovens talentos

Segundo pesquisa feita pela Talenses Consultoria, com foco em diretores e donos de empresas brasileiras, 53% dizem acreditar que uma agenda ESG influencia positivamente na atração e na retenção de talentos da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010).

Práticas ambientais, sociais e governança. É este tripé que forma a sigla ESG , que tem se tornado centro das atenções de empresas, consumidores e investidores nos últimos anos. A sigla tem forte influência na atração de profissionais, principalmente os mais jovens, na visão das próprias lideranças.

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, afirmou para o portal Valor Investe que os jovens estão entre os mais conscientes em relação aos padrões esperados pelas empresas. Ele destacou que há uma preocupação cada vez maior com as atitudes tomadas pelas companhias.

“Mais do que nunca os jovens querem saber o que os emissores de títulos estão fazendo pelo meio ambiente, como estão lidando com riscos de aquecimento global. Eles sabem que se os investimentos deles tiverem uma base sustentável vão ter impacto nas gerações futuras”, disse Marcelo.

Para Luiz Valente, CEO da Talenses Consultoria, as gerações Y e Z formam um grupo de consumidores mais preocupados com a reputação das empresas. Ao comprar um produto, esses jovens levantam questionamentos quanto à origem e ao posicionamento da marca em questões sociais, como racismo e preconceito. Entretanto, Valente destaca que esse grupo é relevante não apenas como consumidores mas também como pessoas candidatas a futuros talentos nas organizações.

“Os millennials já chegaram a cargos gerenciais nas empresas e a geração Z está entrando agora no mercado de trabalho. Além de serem mais engajadas em questões sociais e ambientais, as duas gerações também são as mais preocupadas quando o assunto é ética ”, avalia o CEO. 

Quais os benefícios da educação e seleção para a marca empregadora?

Com um propósito forte de impactar as diversas juventudes do Brasil, na Eureca acreditamos que processos seletivos educativos são muito importantes. Mesmo que o jovem não siga para as etapas seguintes ou até que consiga ir à última fase mas não seja aprovado, é possível garantir que ele passe por uma experiência de refletir sobre si mesmo, os outros, as associações e a sociedade. Essas quatro dimensões são basilares do jovemcentrismo que defendemos. 

É mais importante do que nunca abraçar e explorar os benefícios que os jovens trazem para o seu negócio. Para isso, a campanha “Ouse Sonhar” elaborou um documento citando os benefícios de capacitar e contratar jovens talentos.

Este é um movimento da UNICEF que visa ouvir e consolidar as opiniões e percepções dos jovens para entender quais habilidades são mais relevantes para o seu dia a dia e quais abordagens ou métodos de ensino são mais atraentes ou sucesso em envolver os alunos para desenvolver essas habilidades e ter um caminho justo para a empregabilidade. Confira:

  1. Nova energia e perspectiva;
  2. Desenvolvimento da força de trabalho;
  3. Melhor aproveitamento de recursos;
  4. Avanço da tecnologia e adoção antecipada;
  5. Adaptabilidade e agilidade;
  6. Aumento nas classificações de cidadania corporativa.

O desenvolvimento de talentos em todas as etapas do processo de seleção faz parte da nossa essência enquanto empresa e do modo como entregamos valor para nossos participantes. Isso não só gera um impacto positivo para a pessoa que decidiu se conectar de alguma forma com a sua organização, como também fortalece o seu employer branding e impulsiona a alta performance da sua equipe no longo prazo.

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Victor Feitosa

Comunicólogo cearense que atua com programas de desenvolvimento pessoal. Um estudioso e apaixonado por educação, liderança e diversidade. Acredita que esses três pilares podem mudar o mundo se tivermos as pessoas certas nos lugares certos. No mais, adora filmes de terror, séries intrigantes e música pop.

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