O feedback humanizado é uma forma de desenvolver pessoas dentro do processo seletivo. Mas não são só os candidatos que se beneficiam, essa prática é também interessante para as organizações.
Os feedbacks são devolutivas, respostas ou até mesmo reações resultantes de uma ação. Quando fornecidos de forma consciente, podem servir como uma ferramenta de apoio e dar um verdadeiro norte sobre quais caminhos seguir. Mas, quando são realizados por meio de comentários incompletos, negativos ou inconsequentes, podem ser geradores de grandes bloqueios e travas profissionais.
Dentro de processos seletivos é comum que as pessoas candidatas sintam algum tipo de angústia ou ansiedade pelo resultado esperado. Afinal, o desejo de ser selecionado pela gestão do processo é prevalecido. Assim, o feedback pode ser a ferramenta para minar esses sentimentos e gerar um caminho construtivo.
Por que receber feedbacks em processos seletivos é importante para as pessoas candidatas?
Na Eureca, acreditamos na magnitude de gerar uma experiência enriquecedora para todas as pessoas, ainda que somente algumas sejam aprovadas nas etapas finais. Mais que somente recrutar e selecionar pessoas, trabalhamos em união às empresas que entendem o quanto processos educativos podem ser transformadores.
Quando bem fornecidos, os feedbacks são uma grande oportunidade ou um verdadeiro presente. Afinal, é nesse momento que os avaliadores e gestores expressam quais foram as percepções mais relevantes coletadas ao longo de todo o caminho. É esse o momento de adquirir uma nova fonte de informação, especialmente se estiver em inserção ou recolocação profissional.
Mesmo que não seja aprovada na etapa final, o retorno permite com que a pessoa detecte como pode evoluir. Permite que candidatos percebam quais seus pontos desafiadores a serem aprimorados, quais seus pontos fortes a serem destacados e como se preparar para enfrentar outras seleções com maior segurança e confiança.
Poderíamos até dizer que é uma gentileza da empresa com as pessoas, mas destacamos que essa prática também traz benefícios para a organização.
Por que fornecer feedbacks em processos seletivos é importante para empresas?
É interessante que as organizações percebam que essa pode ser uma ferramenta estratégica de posicionamento, caso bem utilizada. Assim, separamos alguns motivos do porquê lideranças devem se atentar às devolutivas de avaliação:
#1 – refina o processo de seleção
Quando feedbacks são fornecidos de forma humanizada, cria-se uma relação de segurança e confiança entre as pessoas candidatas e as lideranças. Dessa forma, é mais fácil obter um feedback de retorno. Procure ouvir o que os candidatos têm a dizer sobre as dinâmicas aplicadas. Essas são informações importantes para avaliar também a sua metodologia.
#2 – fortalece o employer branding e gera marketing espontâneo
Como citamos anteriormente, feedbacks construtivos contribuem para gerar uma esfera de simpatia pela marca. Quando uma organização não tem esse hábito, há uma grande chance das pessoas classificarem essa empresa como uma das que não valoriza os seus profissionais, passando uma imagem de que não se importa com as pessoas dentro ou fora das empresas.
Em um mundo totalmente digital, com diversas comunidades profissionais, a satisfação de candidatos nos processos seletivos pode encorajar novos talentos a participarem dos próximos, fortalecendo a marca empregadora. E o contrário também acontece: a imagem negativa da companhia pode afastar talentos.
#3 – mantém conexão com pessoas que despertarem o interesse
Quanto mais perto das etapas finais, maior será o peso dos talentos. Assim, mesmo que não escolhidos imediatamente, é importante que sua empresa mantenha um contato de qualidade com essas pessoas.
Os feedbacks também podem auxiliar nesse aspecto, especialmente se fornecidos de maneira individualizada e personalizada. Afinal, nunca se sabe quando será necessário fazer uma contratação de urgência ou específica.
#4 – qualifica o capital humano disponível
Se uma pessoa que participa de um processo seletivo na sua empresa, mesmo não sendo aprovada, recebe um feedback construtivo e humanizado, a tendência é que ela busque evoluir aquele ponto que precisa ser trabalhado. Dessa forma, mesmo que indiretamente, a empresa está ajudando a tornar o capital humano disponível (ou seja, todas aquelas juventudes em busca de uma oportunidade) mais capacitado.
Da próxima vez que essa pessoa participar de um processo, seja em sua empresa ou em outras, ela estará mais preparada e mais qualificada, com seus pontos fortes ainda mais bem trabalhados e com seus pontos fracos aprimorados.
Como pensamos feedback em nossos processos seletivos?
Não há somente uma única estratégia utilizada em Eureca para desenvolver feedbacks, existem diversas técnicas e metodologias que amparam a nossa equipe. Buscamos personalizar processos de acordo com o cliente e com os objetivos da organização. No entanto, temos duas teorias queridinhas, que levamos para todos os nossos feedbacks:
#1 – comunicação não violenta
Inspirada nas ações de grandes líderes, como Martin Luther King Jr e Gandhi, a teoria da comunicação não violenta foi desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg, uma técnica empática do falar e ouvir.
Quando estabelecemos uma consciência ativa, realizamos uma reformulação ao falar e ouvir o outro. Em vez de responder inconscientemente e imediatamente, existe uma atenção a como a mensagem deve ser transmitida. Dessa forma, a fala é expressada claramente, de maneira empática, honesta e respeitosa, tornando-se parte essencial de um processo construtivo.
#2 – que bom, que pena e que tal
Por mais simples que pareça, essa técnica é muitas vezes esquecida pelos gestores. Pensar nesses três pilares, no entanto, é essencial. Essa visão apresenta os principais pontos de um processo evolutivo curto.
- “Que bom” é utilizado para apontar todos os aspectos positivos do processo, pontuar quais as forças de cada candidato e o que devem continuar trabalhando para se destacarem no ambiente corporativo;
- “Que pena” diz respeito a tudo aquilo que não deu muito certo e que pode ser melhorado;
- “Que tal” é justamente utilizado para evidenciar quais caminhos as pessoas podem seguir para trabalharem as suas forças e fraquezas.
Valorize pessoas!
Lideranças que se preocupam com educação e desenvolvimento de pessoas estão caminhando para um futuro promissor, conectadas com as tendências atuais de gestão.
Fornecer feedbacks construtivos durante os processos de seleção é entender que o crescimento pode ser valioso para ambos os lados, desenvolvendo talentos e atribuindo uma imagem positiva da organização perante o mercado.
Quer receber mais dicas sobre educação, seleção e desenvolvimento? Assine nossa newsletter e fique por dentro dos melhores conteúdos de Eureca!
