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Como os processos seletivos podem gerar mais valor para as pessoas candidatas? Educar e selecionar devem estar interligados e são as premissas para a atração de jovens talentos na Eureca. Entenda como transformar o seu employer branding e modelo de gestão de pessoas a partir da responsabilidade social da sua organização.


No Brasil, a nova fronteira de habilidades está relacionada ao digital. Apesar de o país enfrentar um desemprego recorde devido à pandemia, a área de tecnologia da informação disparou em 2020. Nesse sentido, vários trabalhos começaram a exigir habilidades não previamente associadas a eles.

Mas independentemente do seu nível de transformação digital, as empresas já identificam uma necessidade significativa de atualização da sua força de trabalho para aprender e se adaptar. Dentro desse cenário, o estabelecimento de uma cultura de aprendizado é uma mudança mais que necessária para desenvolver o(a) profissional do futuro.

A partir do contexto atual, recrutar e selecionar os melhores talentos não se torna uma tarefa fácil. É preciso recorrer a alternativas para automatizar alguns processos e à boa e velha propaganda para chamar a atenção dessa geração de profissionais. Em adicional, o desenho de uma estratégia de educação e seleção será um dos caminhos mais eficientes nessa jornada.

Quanto mais cedo a organização puder capacitar as pessoas, melhor. Ou seja, gerar conteúdo e conhecimento desde o processo seletivo pode ser uma poderosa ferramenta para fortalecer essa cultura e impulsionar o desenvolvimento do seu futuro time. Além disso, posicionará a sua marca como criadora de experiências práticas e ambientes de crescimento.

Pensando nisso, o nosso processo de educação e seleção é desenhado da seguinte forma:

infográfico do processo de educação e seleção

O que deve ter uma estratégia de atração educativa?

A etapa de atração de candidatos é extremamente importante e começa muito antes de você postar a vaga nas redes sociais. Ela tem seu início quando se constrói um EVP (Employee Value Proposition) para a sua organização, que consiste na definição das suas vantagens no contexto da busca por talentos.

Assim como a consultoria McKinsey previu na década de 90, o mundo enfrenta uma guerra na disputa pelas pessoas mais qualificadas. A empresa de pesquisas Gallup acredita que apenas 13% da força de trabalho global está bastante comprometida e uma pesquisa da Glassdoor comprova que apenas metade de todos os colaboradores recomendariam seus empregadores para os amigos.

Portanto, a imagem da sua empresa é o primeiro passo para atrair candidatos de alto potencial para seu time. Para criar essa imagem atrativa, busque criar uma proposta de valor sólida que agregue benefícios diferenciados, cultura e ambiente de trabalho atrativos e oportunidades de crescimento e salários competitivos.

Durante essa construção é essencial considerar uma boa estratégia de inbound recruiting e campanhas de conteúdo. Se as redes sociais eram utilizadas apenas para atração de potenciais clientes, nos últimos tempos incorporaram também a atração de jovens talentos.

As empresas aderem a várias ferramentas e muitos profissionais são contratados depois de um primeiro contato. Facebook, Instagram e LinkedIn são as principais, sendo essa última voltada para a formação de redes de contato profissionais.

Para aproveitar todo o potencial das redes sociais, crie páginas corporativas para o negócio e divulgue vagas em canais específicos do público que quer alcançar. Esse relacionamento com as pessoas agiliza o processo seletivo e aumenta as possibilidades de contratação de colaboradores que estejam de acordo com os ideais da empresa.

Outro aspecto que pode ser trabalhado diz respeito à promoção de conteúdos para que os usuários se identifiquem com a cultura e os negócios da companhia, e não somente com a oportunidade de acordo com o currículo.

É interessante, por exemplo, trabalhar vídeos ou lives, em que os funcionários mostram o seu dia a dia na empresa e a própria organização descreva sua missão, visão, valores e posicionamento no mercado, aproximando-se dos jovens candidatos.

O que deve ter em uma etapa de seleção educativa?

Manter-se atualizado e em constante evolução já é um premissa de competitividade no mercado de trabalho. Entre os benefícios apontados por pesquisas, como a “Lifelong learning; why do we need it?” da Universidade de Teerã, estão maiores salários para os profissionais que se mantêm atualizados e maior capacidade de adaptação, o que também garante mais oportunidades de emprego, já que novas carreiras e habilidades são requeridas a todo tempo.

No entanto, de forma geral os processos seletivos não são humanizados e não consideram a importância do aprendizado contínuo. Pensando nisso, a Eureca optou por conversar com diferentes jovens para entender como criar uma experiência empática e proporcionar uma jornada que traz crescimento à pessoa candidata.

A partir dessa iniciativa passamos a permitir que as empresas pudessem, por exemplo, adicionar conteúdos em nossa plataforma (podcasts, videoaulas, curadoria de artigos) para dispor mais contexto e conhecimento aos candidatos. Além disso, sempre prezamos por deixar muito claro quais são os pré-requisitos para cada vaga, o que direciona o jovem a buscar desenvolver algumas habilidades ou a se candidatar apenas ao que tem maior afinidade, melhorando assim a taxa de sucesso na contratação.

Conheça os nossos principais pontos para tornar um processo educativo:

  1. Processo oculto e focado em diversidade;
  2. Comunicação centrada no usuário;
  3. Conteúdos complementares;
  4. Desafios práticos e viáveis;
  5. Feedbacks individuais e estruturados;
  6. Acesso a parceiros e capacitações.

Case Dow

Aplicando o processo de educação a seleção, a Eureca e a Dow criaram o Programa Trampolim. Nessa iniciativa, pessoas autodeclaradas como negras (pretas ou pardas) foram convidadas a vivenciar uma trilha de conteúdos para estimular a participação e engajamento na seleção.

Diversos assuntos necessários para o desenvolvimento deste público em um processo seletivo foram abordados durante o programa, como:

  • autoconhecimento;
  • competências socioemocionais;
  •  a importância de entender seus pontos fortes.

Também foi realizado um simulador de dinâmica online com orientações sobre como conseguir desempenhar bem nesta fase. 

Uma vez finalizada a etapa de trilha online foram realizados painéis de conversa, um com a equipe de RH e outro com gestores. Essa nova fase tinha como meta garantir um equilíbrio racial no grupo de pelo menos 50% de pessoas negras. Esse limite veio de aprendizados com programas anteriores, a fim de minimizar os vieses inconscientes das pessoas avaliadoras.

O resultado foi o maior nível de participação e conversão em etapas da história da Eureca e uma porcentagem de aprovação de 66% de pessoas negras, além de um NPS 97!

Que tipo de candidatos terei ao final de um processo de educação e seleção?

O desenvolvimento de talentos em todas as etapas do processo de seleção faz parte da nossa essência enquanto empresa e do modo como entregamos valor para nossos participantes. Isso não só gera um impacto positivo para a pessoa que decidiu se conectar de alguma forma com a sua organização, como também fortalece o seu employer branding e impulsiona a alta performance da sua equipe no longo prazo.

Ao investir em uma marca empregadora e em um processo seletivo que abraça jovens talentos, a empresa também está abrindo espaço para novas perspectivas de negócio e soluções fora da caixa para problemas de rotina. Em geral, esse grupo tem uma visão ampla de mundo e, quando impulsionado, pode encontrar respostas que até então não foram encontradas.

É mais importante do que nunca abraçar e explorar os benefícios que os jovens trazem para o seu negócio. A campanha “Ouse Sonhar” elaborou um documento citando os benefícios de capacitar e contratar jovens talentos.

Este é um movimento da UNICEF que visa ouvir e consolidar as opiniões e percepções dos jovens para entender quais habilidades são mais relevantes para o seu dia a dia e quais abordagens ou métodos de ensino são mais atraentes ou sucesso em envolver os alunos para desenvolver essas habilidades e ter um caminho justo para a empregabilidade. Entre algumas dessas skills, temos:

  • Nova energia e perspectiva;
  • Desenvolvimento da força de trabalho;
  • Melhor aproveitamento de recursos;
  • Avanço da tecnologia e adoção antecipada;
  • Adaptabilidade e agilidade.

Pessoas candidatas que, quando efetivadas, estarão alinhadas com a cultura e com as habilidades necessárias, já iniciarão suas atividades com maior contexto e conhecimento sobre os desafios da empresa e se sentirão mais confiantes e preparadas para executar seu plano de trabalho, podendo alavancar os resultados de qualquer organização.

Quer promover esse impacto na juventude brasileira? Acesse nosso material sobre desenvolvimento profissional para entender o que mais pode ser feito.

Victor Feitosa

Comunicólogo cearense que atua com programas de desenvolvimento pessoal. Um estudioso e apaixonado por educação, liderança e diversidade. Acredita que esses três pilares podem mudar o mundo se tivermos as pessoas certas nos lugares certos. No mais, adora filmes de terror, séries intrigantes e música pop.

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